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Enviada em: 04/08/2017

Muito se tem discutido, recentemente, acerca do culto ao corpo. Nesse sentido, não obstante, mediante a fatores midiáticos, sociais e culturais, a problemática da padronização corporal tangente a sociedade se faz presente no país - sendo um ato retrógrado,de caráter destrutivo e inercial a ser combatido.      Primordialmente, é válido ressaltar que as mulheres brasileiras são uma das que mais sofrem pressão da "beleza ideal" no mundo, segundo estatísticas. Nesse contexto, a mídia tem grande papel na exposição de corpos inalcançáveis, comumente vistos em programas de TV, propagandas, desfiles, entre outros. Contribuindo para uma onerosa visão degradante feminina, que projeta o sucesso atrelado a aparência.       Outrossim, transtornos alimentares como alimentação compulsória, anorexia e tantas outras, tem crescido a números vertiginosos. Nesse âmbito, a coerção social para alcançar certos padrões de beleza, é uma das maiores causas desse agravante. Uma vez que, essa pressão pode gerar violência - tanto física como psicológica - como o bullying, por certa pessoa não se encaixar a um aspecto corporal. Desenvolvendo, além de baixa-autoestima, os problemas supracitados.      Em consequência dos fatos sobreditos, configura-se uma ameça à saúde e a própria diversidade cultural brasileira. Também é ferida a representatividade cultural canarinha, posto que favorece um ou outro aspecto biológico de certos grupos, e também fere a saúde psicológica dos que são afetados por esse problema, já que muitos dos casos de transtornos alimentares, também levam à depressão. Criando um ambiente de opressão e que lesa isonomia da nação.       Conforme diz Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Destarte, a aplicação de força suficiente contra o percurso da padronização corporal no Brasil é imprescindível. Para isso, é recomendável que peças midiáticas como novelas e propagandas representem de forma fiel o povo brasileiro à sociedade, sendo vinculadas em rede nacional com financiamento estatal e apoio do Ministério da Cultura. Também é mister do Ministério da Cultura, organizar desfiles de moda, de maneira a mostrar o empoderamento feminino em todas as suas formas e cores. Igualmente, é de função do MEC, o direcionamento escolar ao aprendizado sobre a representatividade cultural mundial, a fim de evitar ignorâncias contraproducentes. Ademais, deve ser incentivado pelas próprias redes sociais, como o Facebook e o Twitter, o ato de denúncia sobre o aspecto tratado, bem como deve ser feito severa vigilância sobre tais ocorrências e usuários com histórico nesse sentido.