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Enviada em: 05/08/2017

No limiar do século XXI,  o culto à padronização corporal é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado o país defende a liberdade do indivíduo. Por outros, as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos cada vez mais profundos, cavados diariamente pela sociedade.     O Brasil é um país de diversas faces, etnias e crenças em sua Constituição Federal defende os direitos individuais. Nesse cenário, tomando como base a legislação e acreditando no Estado,  as aparencias fora do padrão não são bem aceitas por fundamentalistas.  Assim o deveria caracterizar vários Brasis dentro da mesma nação é motivo de preocupação.     Paradoxalmente ao Estado, muitas pessoas buscam o corpo perfeito que a mídia impõe, porém acabam desenvolvendo disturbios alimentares segundo especialista.  Dados informam, mais de 50% dos brasileiros se sentem pressionados a atingir o padrão de beleza. Partindo dessa verdade , o então direito assegurado pela Constituição e reafirmado pela Secretaria dos Direitos Humanos é amputado e o abismo entre oprimidos e opressores torna-se, portanto, maior.    Para combater a padronização corporal é necessário que tenham como protagonistas o Estado e a mídia. O Estado por seu caráter socializante e abarcativo deverá promover políticas públicas que visem garantir a liberdade do indivíduo,  a mídia, deverá veicular campanhas incentivando a quebra dos padrões e a valorização da beleza individual. Somente assim contruir-se-à um Brasil mais tolerante.