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Enviada em: 09/08/2017

O poder da mídia    Relativo ao culto à padronização corporal no Brasil, é válido salientar que esse é um problema causado pela mídia, que passa para as pessoas a imagem de que um corpo perfeito é sinônimo de felicidade, o que acaba ocasionando problemas, pois na sociedade atual cada vez mais indivíduos estão frustrados consigo mesmos.    Uma pesquisa realizada pela Edelman Intelligence, publicada em 2016, mostrou que a mulher brasileira está acima da média mundial no que se refere a busca pela beleza ideal, que seria basicamente pernas torneadas, massa magra, nenhuma ruga e roupas da moda.    Todo esse fetiche criado sobre o corpo é resultado de um esteriótipo veiculado na TV e internet, onde atrizes e atores, principalmente nos comerciais e novelas, aparecem usando produtos que prometem melhorar a aparência física e adequá-la ao padrão criado pela mídia. Além disso, mostram que ao atingir forma física e aparência ideais resulta na melhora do convívio social e sucesso pessoal.    Sendo assim, no mundo contemporâneo, onde as interações sociais são cada vez menores e os problemas aparentam ser maiores, as pessoas buscam formas de serem notadas e se livrar dos seus impasses, dessa forma o meio mais usado para isso é a procura pelo corpo ideal, que é aquele mostrado nos meios de comunicação. Entretanto, quando esses indivíduos realizam esse processo e veem que os objetivos não foram atingidos acham que algo está errado com eles e acabam desenvolvendo quadros de anorexia, vigorexia e até depressão.    E necessário, portanto, que o Estado possa agir de duas maneiras: primeiramente, as propagandas de produtos de beleza não devem mostrar pessoas usando-os, dessa forma, retiraria o caráter corporal do comercial, em segundo lugar, deve-se aumentar o número de nutricionistas e psicólogos nos postos de saúde, para que melhorem o auxílio a quem já sofre de problemas causados na "caça" à beleza.