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Enviada em: 06/08/2017

Cada época tem o seu ideal de beleza, Marilyn Monroe fazia sucesso nos anos 60 mesmo com quadril largo e sem braços finos, pois seu corpo não era muito diferente do de uma mulher comum. Desde os anos 2000, entretanto, a mídia começou a ter maior influência na vida das pessoas e pressioná-las para serem magras.Com o passar do tempo, a imposição de tal padrão aumentou significativamente (uma pesquisa realizada pela Dove mostra que 83% das mulheres se sentem pressionadas a atingir a definição de beleza), assim como a marginalização de quem não se encaixa no molde imposto.    A padronização do magro é percebida principalmente por mulheres quando vão comprar roupas. As lojas populares não costumam vender peças com numeração grande,isso causa a marginalização do gordo. Assim, indivíduos acima do peso têm que procurar marcas especias, que além de serem mais caras, não possuem vestimentas justas ou com decotes, outro sinal da supervalorização do magro, apenas pessoas com determinado corpo devem usar roupas ousadas.    Uma das principais formas de adequar as pessoas ao padrão esbelto é através de revistas que ensinam dietas radicais, que prometem emagrecer rapidamente. Além desse tipo de conteúdo, as "blogueiras fit" têm grande influência sobre a vida de seus seguidores,que acabam aderindo às dietas ensinadas e exagerando nos exercícios físicos sem ajuda profissional. Tais comportamentos podem causar lesões e uma fixação em atingir o corpo ideal.    Assim sendo, o culto à padronização corporal atinge principalmente mulheres de classe média, que não têm muitas opções de roupas e são mais influenciáveis a seguir dietas "milagrosas".Para diminuir a marginalização do gordo, os indivíduos devem mover ações, como abaixo assinados para pressionar lojas a produzirem maiores numerações.Já a escola,deve promover aulas de culinária para estimular a alimentação saudável e evitar que as crianças venham a sofrer distúrbios alimentares.