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Enviada em: 01/09/2017

Vivemos dias em que a saúde física e psicológica tem sido amplamente abordada pela mídia. Apesar dos benefícios que isso tem trazido para a população, criou-se a chamada "cultura do corpo", em que homens e mulheres tentam se adequar aos padrões físicos impostos pela mídia. Tal prática tem como consequência o surgimento de transtornos físicos e psicológicos.    Através dos anos, os padrões sociais em relação ao corpo mudaram muito. Na pré-história, por exemplo, eram considerados atraentes e saudáveis, aquelas pessoas com mais gordura corporal. Hoje em dia, pessoas mais corpulentas são alvos de muitas críticas, principalmente em relação à aparência física, reforçando a elas o sentimento de não pertencimento. Para que se sintam dentro dos padrões que lhe foram impostos, essas pessoas adotam dietas absurdas, comendo pouca ou nenhuma comida, se exercitam mais do que o corpo aguenta, trazendo-lhes grandes problemas de saúde.    Cada vez mais a mídia tem optado por transmitir programas e propagandas que coloquem em evidência essa cultura ao corpo. As grandes empresas tem ganhado muito dinheiro com a venda de seus produtos a pessoas que buscam se enquadrar em tal padrão, mas um problema que aumenta cada vez mais são os transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia, em que a pessoa prejudica a própria saúde física e mental em busca do corpo perfeito exibido pela mídia.       Como forma de amenizar os problemas criados por essa padronização corporal, os programas e propagandas devem ser criados embasados na realidade de seus espectadores, que são em sua maioria pessoas comuns e suscetíveis a manipulação da mídia. O governo pode buscar informar melhor a população sobre os problemas gerados por transtornos alimentares e sobre como proceder caso precise de ajuda para obter tratamento. Dessa forma, será possível diminuir o desejo exacerbado pelo corpo perfeito.