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Enviada em: 08/08/2017

Na Grécia antiga o conceito de perfeição corporal foi amplamente discutido: esculturas de homens e mulheres, com seus corpos simétricos, eram usadas para representar o belo. No Brasil atual, a busca por essa constituição física é fruto de uma sociedade alienada, uma vez que o forte preconceito e os grandes meios de comunicação exercem um papel preponderante na vida da população. Sendo assim, é necessário promover uma discussão sobre o tema objetivando sua solução.       Em primeiro lugar, o prejulgamento que o brasileiro sofre em relação a sua aparência corpórea faz com que ele perca oportunidades em diversas áreas da sua vida. Um exemplo disso é a discrepância na escolha de vagas de emprego em shoppings centers, em que a maioria dos cargos são preenchidos por pessoas dotadas do padrão de beleza vigente. Diante disso, esse sentimento de repulsa está arraigado desde a colonização. Como já dizia Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.    Além disso, as propagandas mostram que esse modelo físico é o essencial para conseguir ser aceito na sociedade.Prova disso são comerciais sobre moda que prezam pela magreza ideal como forma de idolatria. Como consequência, quem as assiste e não se encaixa nesse perfil, tenta buscar de todas as formas a perfeição corpórea. Segundo Durkheim, esse acontecimento é conhecido como  fato social, no qual a publicidade exerce um forte papel de coerção social, obrigando-os a seguirem certos padrões físicos.       Portanto, a manipulação da mídia e da sociedade brasileira em busca do corpo perfeito cresce a cada dia. Logo, o governo federal, através do ministério da educação, deve promover palestras educacionais nas escolas de ensino básico objetivando a instrução sobre as diferenças físicas e de gênero. Outrossim,os estados, por meio dos jornais locais, precisam produzir conteúdo para internet que mostre como devemos cultivar a igualdade corporal. Pois, só assim construir-se-á um país melhor.