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Enviada em: 09/08/2017

Desde a Grécia Antiga, o culto ao corpo ou a corpolatria já era praticada, sendo nos jogos olímpicos de Olimpia ou com o "descarte" de recém nascidos com problemas físicos em Esparta. Consoante, no Brasil, com o consumismo desenfreado por roupas e cosméticos, estereótipos foram se moldando na sociedade a partir da década de 80. Logo, com o aumento de meios para se tornar "perfeito" fisicamente, a saúde se agrava, assim como o isolamento de pessoas que não seguem os critérios dos estereótipos.        Primeiramente, é necessário ressaltar que no Brasil desde a colonização o mode de beleza europeu era imposto socialmente e no século XIX o máximo de vaidade era o uso de espartilhos e contas para obter uma cintura fina. Evidentemente, na contemporaneidade com a objetificação corporal em propagandas midiáticas, o estereótipo é implantado e muitas vezes seguido, principalmente, por mulheres. Dessa maneira com o radicalismo da procura do corpo perfeito, doenças aparecem.        Ademais, em 2013 a ISAPS (INternational Society of Alesthetic Plastic Surgery) fez uma pesquisa e constatou que o Brasil lidera o ranking de cirurgias plásticas no mundo. Assim, é indubitável que a sociedade brasileira está sucumbida na cultura a corpolatria. Com isso, tal preocupação com o corpo causam distúrbios alimentares como anorexia e bulimia que cerca muito dos jovens e famosos como ocorreu com a Demi Lovato. Tendo como consequência problema de saúde física e mental podendo ocorrer até a morte de indivíduos que sofrem com isso.        Outrossim, além das propagandas midiáticas, a cultura social impõem padrões de beleza. Certamente, o bullying entre os jovens vem a ser enfrentado adjunto da depressão e isolamento. Além disso, o aumento de pessoas nas academias faz com que as mesmas optem pelo uso de asteroides anabolizantes, que visam potencializar os músculos e que podem desenvolver problemas cardiovasculares e impotência sexual.        Diante do exposto, medidas são necessárias para que todos os corpos sejam respeitados dentro da sociedade brasileira. Como por exemplo, o apoio da mídia e núcleos tecnológicos contra a padronização corporal para que todos sejam respeitados. Como também, palestras em escolas e universidades com o intuito de difundir a criticidade em relação ao prejudicar a própria saúde para ficar "perfeito ". E, sobretudo, a conscientização do próprio indivíduo para que não sintetizar e julgue o corpo de qualquer um dentro da sociedade.