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Enviada em: 09/08/2017

O corpo visto como objeto   Em desfiles de moda, revistas e campanhas publicitárias, nota-se a tentativa de impor um padrão corporal no Brasil. Diante disso, é preciso que a sociedade repudie essa maneira de pensar, haja vista que tal obsessão pode ocasionar problemas de saúde e de relação social.   A psicóloga Mariana Oliveira alerta que estimar um corpo perfeito pode desencadear o aparecimento de transtornos alimentares como: anorexia, bulimia e vigorexia. Todavia, muitos ainda menosprezam a periculosidade por trás dessas doenças, as quais prejudicam a absorção de nutrientes, menstruação, batimentos cardíacos, pressão arterial, calcificação dos ossos, etc. Outrossim, a ingestão irresponsável de anabolizantes, suplementos e diuréticos podem levar o indivíduo à óbito.   Uma pesquisa feita pelo Instituto Dove, aponta que cerca de 83% das mulheres se sentem pressionadas pela sociedade para atingir um padrão corporal, mostrando assim que não ter um "corpo ideal" gera problemas de convívio social. Pessoas com anorexia, por exemplo, abstêm-se de cerimônias e recreações que envolvem tomar uma refeição.     O culto à padronização corporal no Brasil, portanto, é um problema a ser combatido. Para tanto, o Ministério da Saúde deve promover campanhas nas mídias sociais a fim de encucar na população a inexistência de um padrão corporal. Ademais, o mesmo ministério deve contratar psicólogos, nutricionistas e educadores físicos para atender pacientes com transtornos alimentares nos postos de saúde. Por fim, o MEC deve implementar nas escolas debates e palestras sobre o assunto, conscientizando assim os jovens.