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Enviada em: 03/01/2018

O culto à padronização corporal ocorre não só no  Brasil, mas também no mundo. Essa atitude advém do domínio capitalista que se beneficia do nicho de mercado oferecido e do machismo imponente na cultura mundial. Essas ações impõem padrões rígidos de beleza às mulheres produzindo problemas de saúde na busca desse padrão.       Na atual pós-modernidade industrial, resuma-se como capitalismo, há uma busca constante por lucro. Dentre os nichos de mercado existentes e muito lucrativos há o segmento da beleza. Nelson Mandela afirma que ninguém nasce odiando, mas sim aprende a odiar porque alguém ensinou, assim essas pessoas também podem ser ensinadas a amar. De forma semelhante, a mídia, financiada pelas grandes empresas, ensina os padrões de beleza para as mulheres com o intuito de alimentar a indústria de cosméticos, roupas e cirurgias plásticas.       Além disso, o machismo está tão enraizado na sociedade que os padrões apresentados na mídia voltam-se para o público feminino. Vendem-se revistas de moda e de dietas para as mulheres. Para os homens vendem-se revistas "masculinas" ofertando mulheres nuas com corpos esculturais. Soma-se o fato das meninas serem educadas pela família para agradarem ao homem. Nesse conflito, a criança ao buscar alcançar esses padrões acaba desenvolvendo transtornos alimentares como anorexia e bulimia. Esses padrões apresentados são tão altos que aquelas que não possuem recursos financeiros para mantê-los desenvolvem baixa autoestima.       Diante dessa situação, a melhor alternativa é a promoção, nas escolas, de palestras com os alunos e os pais orientado-os a ensinar e aprenderem a lidar com a questão da beleza. Pois somente a aprendizagem pode combater essa violência cultural.