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Enviada em: 18/08/2017

A busca por padrões corporais fazem parte da história humana há muito tempo. Com avanços na ciência e métodos para manipular aspectos físicos indesejados, o número de pessoas que se submetem a certas técnicas aumenta. O problema ganha força devido ao fato de muitas vezes o resultado ser inatingível.             Sociedades antigas, como Esparta, há milhares de anos já cultuavam o corpo. Com a globalização e a consequente troca de informações a nível mundial, a aproximação de culturas proporcionou também novos padrões de beleza. Influenciados pela mídia e pela sociedade, que acabam impondo conceitos e formas como ideais, a quantidade de pessoas que buscam medicamentos, cirurgias e treinos pesados a fim de atingir o padrão imposto aumenta.           Paralelo a isso, outras complicações merecem destaque: problemas psicológicos, distúrbios alimentares e danos a saúde. Por tratar-se muitas vezes de resultados difíceis de serem alcançados, as pessoas acabam se sentindo insatisfeitas e incapazes, podendo chegar a casos de depressão. Além disso, a fim de chegar ao objetivo a qualquer custo, o abuso de técnicas cirúrgicas e o uso indiscriminado de substâncias químicas traz sérios prejuízos a saúde.            Fica evidente, portanto, a necessidade de trabalhar com a finalidade de melhorar esse quadro. A mídia, devido seu alcance, tem um importante papel de difundir os riscos dos exageros e através de comerciais e campanhas, mostrar a beleza da diferença. A sociedade como um todo, precisa mudar o fato de julgar pela aparência, dando oportunidades iguais a todos. O indivíduo precisa aceitar certas diferenças e entender que cada pessoa possui determinadas características, diminuindo assim a busca insaciável por padronização.