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Enviada em: 11/08/2017

É cada vez mais comum encontrarmos pessoas dispostas a adotar estilos de vida saudáveis, com praticas esportivas e dietas de alto teor nutricional, para garantir uma melhor qualidade de vida. No entanto, no Brasil, nota-se que muitos têm priorizado apenas a obtenção de uma das principais consequências dos que adotam hábitos vitalícios: um corpo com os parâmetros difundidos pela antiga estética grega.       É inegável os impactos desencadeados pela forte influência da cultura da Grécia antiga nas sociedades ocidentais contemporâneas. Nesse sentido, pode-se explicar a origem da valorização corporal como fruto direto da cultura dos povos da antiguidade clássica, que prezavam pela fisionomia atlética. Entretanto, apesar da notável correlação, naquele tempo, diferentemente dos dias atuais, a boa aparência física era sinônimo de boa saúde.        Nesse contexto, cabe evidenciar as atitudes degradantes que os brasileiros passaram a adotar em prol do esteticismo corporal. Dentre eles, o uso de medicamentos de base hormonal, como o GH sintético, que proporciona um rápido desenvolvimento da massa muscular magra. Além de ilegais, esses medicamentos, quando usados de forma autônoma, sem acompanhamento médico, promovem consequências irreversíveis à saúde humana e em casos mais graves a morte.        Fica claro, portanto, que o culto a forma não é exclusividade da sociedade atual, porém, somente nela o principal objetivo vigente é o efeito estético. Nesse sentido, torna-se fundamental a atuação das aulas teóricas de educação física no ensino fundamental, visto que estas conseguem esclarecer à base da pirâmide vegetativa os efeitos negativos de práticas irresponsáveis referentes ao corpo. Além disso, é dever das ONG's pressionarem os representantes federais para a elaboração de leis que fomentem a investigação policial constante nos meios esportivos, principalmente em academias de musculação para o combate aos medicamentos irregulares, maléficos à saúde, que circulam nesses ambientes. Dessa forma, teremos uma sociedade mais consciente e com a saúde corporal dos antigos gregos.