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Enviada em: 12/08/2017

Nas capas de revista, nas novelas e filmes e nas redes sociais, vemos todos os dias o ideal de "corpo perfeito" sendo imposto as pessoas, gerando uma verdadeira ditadura da beleza, na qual se o seu corpo não segue o "padrão", será visto de maneira estranha e será motivo de julgamento. Logo, perce-se que o culto a padronização corporal é um grave problema e suas consequências devem ser analisadas.      A partir dos anos 80, com a massificação das mídias e com a introdução do cinema, pode ser observado um crescimento da preocupação com o corpo. Os agentes midiáticos perpetuam um ideal a ser seguido, inferindo às pessoas a ideia de que só serão felizes se seus corpos forem "perfeitos", apresentando opções como alimentos, cosméticos e aparelhos, que sem dúvida é uma estratégia para alimentar toda uma industria que lucra com isso, aumentando também o consumismo.      É fato que para promover a perpetuação do padrão de beleza, muitos discursos lançam mão da preocupação com a saúde. Entretanto, é importante notar que a busca pelo corpo perfeito pode levar ao desenvolvimento de transtornos alimentares graves, como a anorexia, que prejudica não só a saúde, mas também a vida social dessas pessoas, podendo até levar ao óbito. Fica claro, portanto, que associar o "corpo padrão" ao ideal de corpo saudável é um equívoco.      Visto o que foi apresentado é possível perceber que o culto a padronização corporal tem relação direta com uma sociedade capitalista que lucra com a insegurança das pessoas. Nesse sentido, a mídia, que é uma das principais perpetuadoras do problema, deve atuar no sentido de não mais idealizar um esteriótipo como sendo melhor ou mais bonito. Bem como as escola, devem promover palestras com psicólogos e nutricionistas, para orientar os alunos quanto a transtornos alimentares e passando a ideia de que um corpo bonito é aquele que abriga uma pessoa feliz.