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Enviada em: 14/08/2017

A maioria das pessoas em algum momento da vida sentirão insatisfação por alguma parte de seu corpo. Essa insatisfação é causada pela imposição social do corpo perfeito e ideal. Na Grécia Antiga (500 a.C a 300 a.C), uma mulher era considerada atraente se possuísse coxas grossas, cintura robusta e seios fartos. Essas características nada mais eram que os padrões estéticos daquela época. O inconformismo gerado por não pertencer ao padrão estético pode desencadear uma obsessão em busca do corpo "perfeito" e essa busca potencializar uma propensão a adquirir distúrbios alimentares e psicológicos.  Atualmente o padrão estético é bem diferente do padrão imposto na Grécia Antiga. O atual padrão se tornou uma obsessão a todo custo para a sociedade. Exemplo disso são jovens que fazem uso de químicos como hidrogel, anabolizante, remédios para uso veterinário, entre outros, exclusivamente em nome da estética. Estes jovens abrem mão da saúde para conseguirem ter o corpo perfeito. É constatado por inúmeras pesquisas o aumento de casos de jovens que possuem Bulimia, Anorexia ou Vigorexia, sendo que a obsessão pelo corpo ideal é a causa desse aumento de casos. Diante disso, é urgentemente necessária a intervenção familiar, alertando os jovens desde a pré-adolescência sobre os perigos dessa busca desenfreada de seguir o padrão estético atual; e governamental, buscando proibir propagandas que induzam as pessoas a comprarem remédios,  suplementos, a seguirem dietas mirabolantes que somente trarão malefícios a saúde física e psicológica. Nas escolas, palestras de conscientização e aceitação contribuirão a favor do fim dessa padronização corporal. Portanto somente com trabalhos de conscientização e estímulo à diversidade e aceitação estética que será possível diminuir o número de vítimas de distúrbios alimentares e psicológicos, assim contribuindo na melhora da qualidade de vida da sociedade.