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Enviada em: 14/08/2017

Na Grécia antiga, a valorização da beleza física era evidente em esculturas e pinturas. Desse modo, percebe-se que o estabelecimento de padrões corporais não é uma invenção atual. Nesse sentido, no Brasil, essa busca pelo ideal de perfeição expõe aos que diferem dos padrões a uma constante opressão cuja principal aliada é a mídia.      Primeiramente, cabe pontuar que as diferentes formas corporais deveriam ser igualmente valorizadas. Entretanto, ao observarmos capas de revistas e programas de televisão, homens e mulheres de corpos torneados são expostos como o ideal de beleza corporal. O problema é que, os demais biotipos não se sentem inseridos nesse ideal. Consequentemente,  sentem-se pressionados e frustrados por não estarem dentro dos padrões. Uma prova disso é que cerca de 83% das mulheres sentem-se pressionadas a serem "perfeitas" de acordo com a ONG Há uma beleza nada convencional.       Ademais, a mídia deveria ser uma aliada ao incentivo da aceitação corporal. Entretanto, ela utilizar de seus mecanismos de propagação para estabelecer padrões e assim impulsionar a indústria da beleza que move cerca de 48 bilhões ao ano de acordo com o IBOPE(Instituto Brasileiro de Pesquisa). Além disso, na busca desenfreada pela aceitação da sociedade, muitos brasileiros se expõe a fatores que colocam em risco sua saúde, como dietas radicais. Comprova-se isso pelo aumento em 75% na utilização de anabolizantes e esteroides de acordo com a Unifesp( Universidade Federal de São Paulo).       Diante disso, fica evidente a necessidade de medidas para resolver esse problema.  O Ministério da educação, juntamente, com ONG´s devem promover nas escolas e centros culturais debates e palestras acerca da importância de se valorizar os diferentes tipos corporais e de incentivar  aceitação a fim de tentar mudar a atual perspectiva. Da mesma forma, a mídia deve repensar o seu papel social como formadora de opiniões e promover campanhas nas redes sociais como Facebook e twitter que tenham como objetivo incentivar a valorização dos diferentes biotipos. Ademais, o Ministério da Saúde deve informar através de jornais, rádio e outros meios de comunicação o risco de se expor a tratamentos extremos na busca da beleza.