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Enviada em: 19/08/2017

Desde o período escravocrata, os grandes proprietários de engenhos realizavam a compra de escravos a partir dos seus atributos físicos, no qual, eram reconhecidos pela força corporal, dentes e beleza. Destarte, é necessário analisar como a perpetuação da padronização corporal no Brasil afeta negativamente a sociedade.   No contexto da telenovela "Rebelde", a personagem Carla sofria de bulimia, alimentava-se compulsivamente e logo após provocava o vômito auto induzido. Fora da dramaturgia, a realidade não é diferente, a beleza  deveria ser considera algo relativo e íntimo, porém, a ideologia imposta pela classe dominante é fixada em padrões e regras de estereótipo corpóreo, ocasionando a busca por meios banalizados para não engordar, como a automedicação, o excesso de exercícios físicos e procedimentos estéticos irregulares.   Ademais, a mídia que é uma poderosa ferramenta influenciável nessa temática, produz programas e propagandas em que a ditadura da magreza é transmitida constantemente, a imagem da mulher sensual, magra e com curvas corporais bem definidas é comum nesse âmbito. Além disso, a dificuldade de aceitação com o próprio corpo e o preconceito no ambiente social e familiar são grandes vilões para o agravamento de conflitos como a autoestima baixa, depressão, insegurança e transtornos alimentares.   Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Cabe ao Ministério da Educação, instituir nas escolas, palestras didáticas, aplicadas por psicólogos e pedagogos, que discutam a problemática. As ONGs também deverão desenvolver campanhas de conscientização que estimulem o respeito a  diversidade corporal e prestem apoio aos indivíduos que enfrentam adversidades nesse contexto. Assim, teremos uma sociedade mais igualitária para todos e finalmente ultrapassando antigos paradigmas.