Enviada em: 04/03/2018

No período renascentista, a aparência tornou-se princípio da execução de vários artistas como Michelângelo, Botticelli, entre outros, afim de expor principalmente a feminilidade, mesmo com padrões distintos à sociedade atual. No Brasil contemporâneo, a figura humana atinge, - ou tende a atingir - aspectos de beleza completamente intensificados, considerando métodos talvez até perigosos para alcance da perfeição, decorrendo assim à problemas rigorosos que necessitam ser solucionados.    Num ramo histórico, precisamente no século XV, o renascimento cultural abrangeu formas e técnicas para valorização ao corpo, do belo e feio e da contraposição das correntes platônicas na qual abonava que "a beleza é uma ideia objetiva, independente do gosto". Tais parâmetros permitem-se serem questionados a ponto de imaginar quais recursos utilizavam-se naquela época afim de atingir uma perfeição estética, levando em conta que os pintores e escultores geravam suas obras à partir do estudo da anatomia humana, de figuras reais, ou seja, mulheres e homens tais como eram, sem a necessidade de mudanças corporais.    Parafraseando Friedrich Schiller, "todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo à essência", observa-se que questões como a boa imagem ainda é considerada primordial, quando vê-se, por exemplo, algumas empresas brasileiras deixando de contratar pessoas apenas pela sua forma visual, e desconsiderando, muitas vezes, seu histórico acadêmico, logo, a boa apresentação humana tende a ser atuante na sociedade, mesmo que tais práticas tragam consequências ruins, como o uso exorbitante de shakes emagrecedores, pílulas para crescimento capilar e até mesmo anabolizantes.     Práticas exageradas para conquista de uma fisionomia esbelta  ainda coexistem levando à graves problemas, portanto, é fundamental que a mídia como principal influenciador, além de diminuir a quantidade de propagandas de compras de substâncias industrializadas para boa estrutura corporal, viabilizem as consequências que tais produtos oferecem; o governo por ser um órgão de autoridade, influencie a população em hospitais públicos com palestras sobre a importância da boa saúde e escolas, como principais provedoras de educação, desempenhem seu papel com aulas lúdicas, no intuito de mostrar aos alunos como são notáveis e suficientes tais como são.