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Enviada em: 15/08/2017

Quando D. João VI desembarcou no Brasil, uma das características mais comentadas pela sociedade foi o seu corpo acima do peso. Isto é, já no século XIX demonstrava-se um olhar diferente com aquele que fugia do padrão corporal. Posteriormente, no século XXI, um estilo de corpo dentro do padrão tornou-se sinônimo de felicidade e bem-estar.        Os anúncios publicitários estão no cotidiano de muitos. Neles, alguns padrões são seguidos. Para os homens, é predominante o considerado malhado, para as mulheres, as magrinhas ou consideradas com um ‘’corpão’’ recebem destaque. Dentro dessa mídia, essas tipificações corporais são acompanhadas de bens materiais, dinheiro e belos sorrisos. Portanto, com o maior acesso às mídias enraizou-se no país a referência do belo e da bela.       Além disso, consequentemente, algumas pessoas fazem de tudo para alcançar esses padrões. Neste percurso até o belo, alguns ignoram à saúde, sofrendo assim, de graves doenças, como exemplo, a vigorexia e a depressão. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) 3,6% da população brasileira sofre de depressão, que tem como uma das maiores causas o não contentamento com o corpo.       Por fim, é necessário cada vez mais desmitificar a ideia de que um corpo dentro do padrão é sinônimo de felicidade. Isso deve ser feito pelo Governo, realizando projetos nos ambientes infantis e adultos, apresentando que o mais importante é a saúde e não manter o corpo perfeito. Além disso, o acompanhamento psicológico com aqueles que sofrem de algumas doenças relacionadas à depressão ou vigorexia é essencial. Isso dever ser feito pelo Ministério da saúde, disponibilizando medicamentos, hospitais e incluindo socialmente essas pessoas.