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Enviada em: 17/08/2017

Padrão: cada um tem o seu!    Ao decorrer dos séculos inúmeros foram os ícones de beleza, os quais seguiam o padrão de "corpo perfeito", a exemplo a grande atriz e "sex symbol" Marilyn Monroe, conhecida mundialmente na década de 50. Todavia, o culto a padronização corporal acarreta efeitos negativos no corpo social, tornando-se urgente discutir algumas dessas negatividades, podendo ser no âmbito social e salutar.    Primeiramente, convém analisar: a cultura brasileira é construída com interferência do marketing, um produto anunciado, um estilo de vida, estilo corporal, vestimentas... tudo vira padrão e essencial para viver, levando os cidadãos a buscarem sempre o idealizado. Portanto, uma vez que não conseguem enfrentam problemas, sobretudo sociais. O corpo social, embora não seja de todo adequado ao que se diz ideal, exerce muito preconceito com pessoas fora da padronagem. Segundo, uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2015 em uma escola do Rio de Janeiro, 46,6% dos alunos já sofreram bullying e destes 7,4% por motivos de aparência. Logo, os jovens crescem complexados por não se adequarem as pressões sociais.    Em segundo lugar, mas não menos importante é lícito inferir: como citado a cima o indivíduo ao não atender suas expectativas quanto ao seu corpo, pode desenvolver problemas que além de sociais podem ser também salutares, sendo os mais comuns anorexia (emagrecimento descontrolado por falta de alimentação), bulimia (alimentação excessiva, seguida por maneiras induzidas de perder o que comeu) e o novo transtorno alimentar chamado de vigorexia (busca por um corpo escultural, levando ao uso de anabolizantes). Todos surgem na busca obcecada por um padrão que muitas vezes já foi alcançado mas não é visto o que leva os afetados a manterem hábitos errôneos, causando até óbito.    Dessarte, na tentativa de dirimir o culto a padrões corporais, é dever do governo propagar junto as mídias, campanhas de conscientização dos problemas ocasionados ao buscar um esteriótipo que não é ideal para todos, promover a beleza entre os diferentes tipos de corpo para que acabe a idealização de apenas um tipo. Além disso, cabe ao corpo social estar atento a possíveis transtornos alimentares nas pessoas ao seu redor oferecendo ajuda aos necessitados, e ainda incluir socialmente todos os padrões, por meio de trabalhos sociais dentro das escolas e casas para que principalmente as novas gerações cresçam em um país igual á todos. Afinal, como postulou o filósofo David Hume, a beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla!