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Enviada em: 15/08/2017

Bumbum durinho. Seios empinados. Corpo malhado. Há quem diga que a preocupação com a aparência faz parte da cultura brasileira, mas o que vê-se hoje é jovens buscando ,desenfreadamente, uma forma ideal de beleza. Muitos desses padrões são impostos pela mídia, basta folhear uma revista, ou até mesmo usar a internet que será possível observar pessoas que fazem o possível para estar dentro desse padrão difuso.  A cada ano milhares de jovens são acometidos com anorexia, bulimia, vigorexia. Tem tornado cada vez mais comum a população buscar métodos de emagrecimento rápido, uso de anabolizantes, remédios sem prescrição, cirurgias plásticas, buscando atingir um corpo perfeito, não obstante , é possível notar que esses objetivam o corpo de modelos famosos e acabam dando atenção ao status que a mídia propõe como perfeito.  O problema encontra-se a partir do momento que essa busca desenfreada traz danos à saúde, muitos são fortemente afetados tanto em sua saúde física como mental. De acordo com o site R7, o Brasil é o segundo maior país do mundo que realiza cirurgias estéticas, e estima-se que a cada dia ocorra pelo menos uma morte ligada a esses processos.  Ainda é importante ressaltar o aumento da oferta de trabalhos estéticos com baixo custo, em clínicas precárias, expondo ainda mais a saúde do paciente. Este pode sofrer uma parada cardíaca em cirurgias, contato com microorganismos patogênicos ao corpo, queimaduras em processos de bronzeamento ou ainda morrer durante o procedimento.   Dessa forma, é necessário que os conceitos atualmente ditos como ideais deixem de influenciar tanto na vida das pessoas. A educação pode ser uma grande ferramenta nesse meio, visando atividades em escolas, onde professores dialoguem sobre a diversidade e o aceitamento da sua própria beleza, bem como campanhas que deixem claro a população sobre seus reais riscos. Assim, seria possível que modelos não fossem padrões de belezas, visto que esse é um processo particular de cada indivíduo.