Materiais:
Enviada em: 15/08/2017

Há séculos, estereótipos de beleza regem a sociedade. Na Literatura, por exemplo, ficam claros os atributos femininos idealizados em cada movimento literário. No entanto, a busca desenfreada pela estética perfeita pode trazer danos ao indivíduo. Logo, é necessário discutir sobre a vaidade excessiva.           Em primeiro lugar, é preciso destacar que o mito do corpo ideal está vinculado a uma sociedade narcisista altamente influenciada pela mídia. Isso é afirmado, pois, através da boa retórica e de belas imagens - em geral alteradas digitalmente – a televisão e as revistas impõem um rígido padrão de beleza e de aceitação social. Atrelado a isso, o mercado de cosméticos cresce, em alguns casos, infelizmente oferecendo métodos sem fundamento para atrair o consumidor, como pílulas de emagrecimento fácil e cremes de rejuvenescimento instantâneos.        Em segundo lugar, observa-se que, a fim de ‘encaixar-se’ em um protótipo preconizado pela mídia, o homem contemporâneo tem colocado sua saúde em risco. Muitos indivíduos se submetem a cirurgias plásticas (sem necessidade) e ao uso de esteroides anabolizantes, além de dietas rigorosas , que em longo prazo podem desencadear distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia. Não obstante, a saúde mental também é afetada, uma vez que a busca pelo físico dos sonhos produz uma constante insatisfação pessoal.          Dessa forma, depreende-se que é fundamental estabelecer limites à vaidade. Para isso, cabe ao Estado a fiscalização de conteúdos midiáticos que incitam o culto ao corpo, em detrimento a saúde. Ademais, as escolas, através de debates em sala de aula entre alunos e professores e de palestras com profissionais da saúde, devem estimular o pensamento crítico dos alunos em torno do assunto, a fim de desconstruir o mito corpo ideal.