Materiais:
Enviada em: 15/08/2017

A beleza dói   A definição de beleza do século XXI está em um corpo escultural. Gisele Bündchen é um paradigma almejado por diversas mulheres. A exposição efetuada pela mídia, de um padrão de beleza, afeta o equilíbrio mental e físico de indivíduos de diversas idades. Anorexia, bulimia e vigorexia tornaram-se doenças habituais.   As mulheres são as que mais sofrem. De acordo com a pesquisa "Há uma beleza convencional" feita em 2016, 83% das brasileiras sentem-se pressionadas a atingir a definição de beleza. Recorrem a cirurgias plásticas, porém encontram-se em uma incessante prática de aprisionamento em que nunca estarão satisfeitas.   Em 2016, a cantora Kesha expôs o seu distúrbio alimentar em uma rede social. Quanto mais ouvia elogios sobre seu corpo, pior era sua sanidade mental alegou a artista. O preço da beleza está gradativamente mais caro. É a alma que necessita de cirurgia, como afirma a cantora Beyoncé em música pretty hurts.  Portanto, não há nada de errado em ser diferente do convencional. A individualidade de cada pessoa é o que a torna bonita. É dever do Poder Legislativo originar leis que proíbam modelos muito magras exibidas pela mídia. Além disso, acompanhamento psicológico e palestras sobre aceitação pessoal em instituições de ensino são fundamentais para capacitar sujeitos a admirarem as próprias qualidades.