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Enviada em: 21/08/2017

Ao longo da história humana, a arte sempre buscou a perfeição com estatuas gregas, com quadros renascentistas e com poesias parnasianas. Na contemporaneidade, homens e mulheres sofrem na busca da perfeição estética. Isso devido, não só, à indústria de cosméticos e acessórios, mas também, ao antiprofissionalismo médico, pois contribuem para o culto, ilusório e praticamente inalcançável, à padronização corporal no Brasil.    Em primeira análise, é necessário destacar, que os padrões variam geograficamente. Contudo, a globalização tem homogeneizado a beleza por meio de multinacionais voltadas para o setor de cosméticos e acessórios.  Tendo em vista que modelos, de ambos os sexos, aparecem em revistas e propagandas com maquiagem e edições digitais fazendo com que a população acredite que aquele é o modo certo de se viver, de se vestir e de se comportar. Durkheim chamou de fato social quando, por meio da coerção, o indivíduo é influenciado a fazer algo como os outros, pois do contrário atrairá críticas e olhares da comunidade onde vive.   Ademais, outro problema é que procedimentos cirúrgicos tem se tornado banais por influencia de artistas e celebridades. Todavia, é de inteira responsabilidade médica saber se tal método é realmente necessário. Desse modo, pode-se notar que, em diversos casos, a ganância e a falta de profissionalismo de alguns causa transtornos desnecessários. Haja vista o caso da Andressa Urach com a aplicação de hidro-gel que quase causou a perda da perna. Segundo a revista abril, mais da metade das mulheres se sentem pressionadas a atingir determinado padrão estabelecido.   Para que a busca por perfeição corporal não seja mais um problema, portanto, o Ministério da Saúde e ONGs devem agir. Essas devem organizar protestos e debates com governantes para promover a conscientização de que propagandas com retoques digitais, afetam a saúde mental da população. E aquele deve juntamente com o Legislativo, elaborar leis que proíbam  métodos estéticos invasivos sem o acompanhamento psicológico. E, assim, gradualmente o culto a padronização corporal deixará de ser um problema no Brasil.