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Enviada em: 22/08/2017

"O importante não é apenas viver, mas viver bem." Essa citação de Platão desenvolve a forma de viver a ser seguida por uma pessoa. Entretanto, a busca por um padrão de estética corporal acarreta problemas tanto educacionais, quanto em questões de saúde. Mormente, as salas de aulas aparecem como um divisor de alunos entre os aceitos e não aceitos em razão de seus padrões corporais. Nessa conjectura, as pessoas que possuem o peso acima da média enfrentam empecilhos no processo de acolhimento nos círculos de amizades, sendo refletido nos atos de bullying, violência física ou psicológica causando dor e angústia em um indivíduo. Como resultado, o processo de aprendizagem do aluno pode ficar fragilizado em face de questões extra-escolares. Além disso, a busca da padronização corporal, quando não bem executada, traz mazelas a saúde de uma pessoa. Destarte, é quase comum conhecermos uma pessoa que fez uso de produtos prejudiciais ao organismo em busca do corpo perfeito. Outrossim, diversas academias de musculação possuem funcionários que não têm os devidos cursos para exercerem a função de "personal trainer" e, com isso, comprometem a execução correta dos exercícios físicos. Por conseguinte, problemas advindos desses casos convergem para uma maior turbulência no sistema de saúde.  Nesses contextos, portanto, são necessárias atitudes que mitiguem essas situações. As escolas devem realizar interações pedagógicas - oficinas e aulas - que estimulem a convivência entre os alunos, desmistificando a estética corporal e corroborando com a eficiência das aulas. Ademais, as Ong´s do ramo de musculação devem palestrar nas academias acerca da criticidade do uso de produtos que danificam o organismo. E, por fim, o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, deve desenvolver cursos mais acessíveis às pessoas que trabalham em academias, objetivando a qualificação do profissional. Sob tais iniciativas, ter-se-á o modo de viver defendido por Platão.