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Enviada em: 16/08/2017

Habitado inicialmente apenas pelos indígenas, colonizado pelos portugueses, alvo de imigrações e com um passado escravocrata, o Brasil se tornou um país etnicamente diversificado. Entretanto, com a ascensão econômica do continente norte-hemisférico e a massificação dos meios comunicativos, preceitos baseados na cultura europeia estabeleceu a padronização da beleza corporal, impondo a miscigenação brasileira como ínfera.        Decerto, a mídia comunicativa possui forte influência na sociedade. Assim, homens e mulheres tentam reproduzir em si, os protótipos expressos como "belos" pela cinematografia internacional. Nessa perspectiva, a insatisfação causada pela tentativa frustrada de alcance a um perfil físico contrário ao seu biótipo natural, tem ocasionado descontentamento corpóreo, tornando-se fator impulsionante à obsessão pela imagem exposta nas capas de revistas.            Por conseguinte, transtornos alimentares têm sido produtos desse culto a uma perfeição inalcançável. Sobretudo, a busca desenfreada pela magreza, provocando distúrbios tal como a anorexia — perda de peso intensa, seguida de alteração da própria imagem corporal —. Como consoante, o individuo anoréxico pode sofrer graves consequências, gerando prejuízos na sua saúde física e mental, reduzindo seus batimentos cardíacos  e em alguns casos pode levar a óbito.        Portanto, levando em consideração tais aspectos, faz-se necessária a atuação do Ministério das Comunicações, na promoção de propagandas transmitidas através das televisões, que faça referência ao empoderamento étnico da miscigenação brasileira, no intuito de valorizar a beleza natural dos cidadãos canarinhos. Ademais, outra iniciativa plausível seria a intervenção do Poder Público Federal, na criação de uma lei que promova o estudo da cultura brasileira como obrigatório nas escolas, a fim de estimular a valorização das características do Brasil,  figurando a beleza dos naturais do país como produto de uma bela miscigenação cultural.