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Enviada em: 18/08/2017

Historicamente, a idealização do corpo esbelto esteve interligado ao padrão de saúde estável. Entretanto, os frequentes casos de transtornos alimentares e físicos em busca do "perfil ideal" distorcem tal ideia. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado sobre medidas para romper o culto à padronização corporal no Brasil, é medida que se impõe.     Em primeiro plano, é válido ressaltar que a busca incessante pela beleza pode ser prejudicial ao indivíduo. Diante disso, adolescentes e adultos se submetem a situações extremas como: uso de anabolizantes, dieta alimentares extremamente rígidas e utilização de medicamentos que inibem o apetite. Nesse sentido, evidencia-se a necessidade do acompanhamento multidisciplinar de profissionais como forma de evitar possíveis danos.    Outrossim, destaca-se a influência que a mídia exerce sobre o comportamento da sociedade. Comumente, a figura do ideário de beleza feminina e propagada nos meios de comunicação refletindo diretamente no cotidiano esse fato comprova-se na pesquisa feita pela Edelma Intelligence onde 83% das mulheres pesquisadas sentem-se pressionadas a atingir a definição de beleza. Dessa forma, algumas recorrem a procedimentos estéticos de riscos com a possibilidade iminente de não serem bem sucedidos.  Destarte, depreende-se que medidas são necessárias para mitigar problemas de saúde relacionadas a busca incessante do "padrão de beleza". Assim, Torna-se imperativo que o Estado, na figura do Ministério das Comunicações, promova através de propagandas o conceito de padrão de beleza como pluralista e igual. Ademais, compete às escolas, oferecer debates periódicos com acompanhamento multidisciplinar com profissionais especializadas na área da saúde como forma de prevenir situações de risco. Somado a isso, a sociedade deve repudiar qualquer tipo de procedimento estético que coloque a saúde em risco. Apenas sob tal perspectiva, poder-se-á combater o culto a padronização corporal no Brasil.                Brasil.