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Enviada em: 17/08/2017

No contexto social vigente, é notório o crescimento da padronização excessiva de um modelo correto para viver. A sociedade nos condiciona a seguir regras que não são necessariamente corretas e saudáveis. Casar-se aos 23, formar-se aos 25, procriar antes dos 40, são exemplos do que nos é imposto, e, por meio de qualquer circunstância vivemos para alcançá-las. É sabido que principalmente mulheres sofrem com tais exigências. Além destas, é obrigatória uma boa aparência. Aparência essa, que não é subjetiva, o que por fim caracteriza o padrão. Um corpo magro, cabelos longos e não se é permitido envelhecer. Como uma fruta estragada não se tem mais gosto, tampouco valor. Nos espelhamos em países vizinhos, que não biologicamente, mas também politicamente possuem características opostas as nossas. Paralelo a isso, são ocasionados diversos transtornos físicos e psíquicos. Bulimia, anorexia e a nova vigorexia, são exemplos catastróficos do que essa obsessão nos causa. Não o bastante, ainda há a impotência de achar que não conquistou tudo o que deveria, baseado no tempo alheio.  A busca pelo corpo perfeito tem feito nossas mulheres se esquecerem de que realização pessoal vai além da estética. Para minimizar esse fenômeno, é preciso que a união entre escola e família, deixem nossas crianças cientes de que bem estar social juntamente beleza física é uma questão subjetiva, na perspectiva de aliviar o fardo e levar isso para as futuras gerações.