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Enviada em: 20/08/2017

Há, hoje, uma busca excessiva e incorreta pelo corpo perfeito. Deve-se isso, principalmente, à atuação dos canais midiáticos que indiretamente influenciam pessoas a possuírem a melhor estrutura física. Consequentemente, gera-se uma obrigação em atender uma beleza padronizada , por meio de métodos que nem sempre auxiliam a saúde do homem.            As grandes empresas investem milhões para a venda de seus produtos. Dessa forma, usam ferramentas que visam persuadir o receptor. Assim, é comum apresentar propagandas com pessoas felizes, detentoras de uma família alegre e claro, um corpo esbelto, resumido em uma pele perfeita e personagens magros. E, com essa imagem repetida diversas vezes na mente do indivíduo, pois as mídias atingem todos os lugares, a sociedade além de ter a necessidade de ter o objeto oferecido por esses canais, ainda sente-se na obrigação de atingir a beleza padronizada dos comerciais. Com isso, um dos resultados é que 63% das mulheres acreditam que para ter sucesso precisam de uma certa aparência.               Em virtude disso, o homem faz de tudo para alcançar o modelo de corpo exigido. Sendo assim, há uma procura massiva por profissionais da saúde que corroboram para esse objetivo. Logo, auxiliando o bem-estar e o movimento de mais de 38 bilhões de reais, por ano, no setor da estética. No entanto, não são todos que tem a oportunidade de ir até um especialista, desse modo a solução é a internet. Esta, oferecendo inúmeros exercícios para emagrecer e cardápios, insere diversas pessoas em um estilo de vida inviável e que em alguns casos influenciam distúrbios como, por exemplo, a anorexia. E, nesse contexto, os alvos principais são jovens, visto que são os maiores usuários dessas redes tecnológicas.               A fim de sanar a busca incorreta e excessiva pelo corpo perfeito, é necessário, portanto, a atuação do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Este, exerceria maior controle sobre como a propaganda resolve persuadir. Para isso, determinaria que apenas 25% dos comercias usariam pessoas, os outros 75% seria apenas a apresentação do produto, destacando características e benefícios. Ademais, as empresas de cosméticos poderiam promover campanhas contra os transtornos alimentares, emitindo os riscos e prevenções nos rótulos de seus produtos, além de fornecer uma central de ajuda gratuita para aqueles que sofrem e desejam curar-se desses problemas.