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Enviada em: 18/08/2017

Na Grécia Antiga, o corpo humano era cultuado e mostrado em esculturas de uma forma considerada perfeita. Esse culto ao corpo perfeito é disseminado nos dias de hoje pelas mídias sociais, fazendo com que homens e mulheres busquem cada vez mais um padrão estético que os façam ser socialmente reconhecidos. No entanto, essa busca pode trazer problemas psicológicos, físicos e sociais principalmente para a juventude brasileira.   Segundo o conceito de modernidade líquida do sociólogo Zygmunt Bauman, o individualismo, a superficialidade e o consumismo atingem nossa sociedade cada vez mais. Isso é refletido na consequências que a urgência de fazer parte de um modelo social traz, como a compulsão, transtornos alimentares como a anorexia e a vigorexia, uso de anabolizantes e a associação do belo ao sucesso profissional e a qualidade de vida.     Ainda que esses movimentos cresçam, muitas grupos tentam erradicar o culto a um padrão branco, hétero e musculoso, com a intenção de mostrar que a diversidade precisa ser celebrada. Assim, os indivíduos podem ser menos pressionados a se encaixar em moldes, diminuindo a baixa auto estima e os riscos de depressão criados por uma sensação de não pertencimento, às vezes durante toda a fase de crescimento e de vida adulta.      Primeiramente, as escolas devem incentivar o respeito a diversidade por meio  de palestras, jogos e debates. E a mídia deve ter representatividade nos veículos de comunicação e alertar sobre como os excessos podem ser prejudiciais à saúde. Já o Governo deve oferecer tratamentos psicológicos  e fazer campanhas, para que o indivíduo possa mudar seu comportamento diante a problemática e sentir-se livre para expressar suas singularidades.