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Enviada em: 18/08/2017

Antigamente, o homem era o padrão de beleza para a sociedade, como pode-se perceber nas estátuas gregas em que eram retratadas as figuras masculinas, majoritariamente nuas. Na contemporaneidade, esse conceito mudou para o gênero feminino, visto que veículos midiáticos introduzem a ideologia de corpo magro, o famoso fitness, que resulta na exclusão social e traz consequências para a integridade psicológica de diversas pessoas.     O primeiro efeito é a não equiparação ao modelo introduzido na sociedade atual. Buscando o perfil corporal ideal para agradar à modernidade, principalmente mulheres, são vítimas de doenças psicológicas como a bulimia e anorexia. Tais doenças começam com uma simples provocação de vômitos até chegar ao ponto de não precisarem ser induzidos, tornando-se como automáticos. Um exemplo é a atriz Angelina Jolie, que no ano de 2016, foi diagnosticada com anorexia e precisou ser internada às pressas para tratamento, pesando apenas 50 quilos.      Como se não bastasse, os detentores de produtos para emagrecer atrelados à indústria farmacêutica, se aproveitam, inescrupulosamente, para lucrar com a questão estética. Propagandas, em diversos meios de comunicação, abusam desregrada e gradativamente com alimentos que eliminam gordura sem esforço, a exemplo do Herbalife. Além de procedimentos estéticos, que prometem o corpo escultural, estão em alta, com ótimas facilidades de pagamento e propostas irrecusáveis, como a lipoaspiração.        Para que, haja a redução das consequências causadas pela busca às inalcançáveis medidas, se faz necessária uma ação conjunta do CONAR e CRM. Aquele, se responsabilizaria pela autorregulação midiática, em que se estabeleça um limite para propagandas a fim de não manchar a integralidade pessoal. Este, se comprometeria em evitar o excesso, oferecer monitoramento clínico dos pacientes e fiscalizar os locais bem como os profissionais que realizam esses procedimentos. Assim, seria possível um saldo positivo em relação a essa problemática.