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Enviada em: 02/09/2017

A nação brasileira lidera o ranking mundial de procedimentos cirúrgicos, conforme afirma a Sociedade Internacional de Cirurgia Estética em 2013. E dentre as intervenções mais populares, estão a mamoplastia de aumento e a lipoaspiração. Isso demonstra a busca obsessiva pelo estereótipo do "corpo perfeito",o qual pode gerar efeitos negativos à saúde física e mental.       A idealização de um padrão de beleza varia conforme a cultura. A estatueta da Vênus de Willendorf, por exemplo, é um ícone que representa a mulher na Era Paleolítica, apresentando vulva, seios e barriga volumosos,o que faz referência à fertilidade. Todavia, a Vênus se opõe ao ideal de beleza do mundo ocidental hoje: a magreza. No caso do Brasil, há muitas mulheres que não medem esforços para fazer dietas malucas ou recorrem a laxantes para alcançar a estética magra vigente,mas que se frustram quando não conseguem.E, consequentemente, estão predispostas à doenças como: anorexia, bulimia e vigorexia.       Nesse sentido, há mais de 80% de brasileiras dentre 23 aos 27 anos, que se preocupam em excesso com a imagem corporal.E para buscarem a  sua meta, recorrem uso de anabolizantes e suplementos sem orientação médica, e assim estão sujeitas à problemas cardíacos, desidratação, perda de cálcio e dentre outros. Além disso, desenvolvem transtornos psíquicos e chegam a induzirem vômitos e dentre outros comportamentos que refletem aos distúrbios alimentares. E também há aquelas que possuem uma musculatura acima da média, só que estão frisadas em não perder massa magra, o que caracteriza o transtorno dismórfico corporal. Entretanto, as vítimas da "Ditadura da Beleza" estão na linha tênue entre viver com plenitude ou emagrecer e podem chegar ao óbito por desnutrição.       Dado o exposto, é essencial que haja uma reeducação alimentar que se frise na saúde e não no culto da beleza como é divulgado pela mídia. Para tanto, é preciso que as escolas difundem uma discussão sobre o tema em conjunto com a família para a consciencialização e que as ONGs promovam campanhas para tentar amenizar este esteriotipo.