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Enviada em: 18/08/2017

Desde tempos remotos, as sociedades adotam um padrão de beleza, ao qual todos tentam seguir, mas apenas alguns conseguem. Antigamente, por exemplo, o corpo roliço era considerado o ideal, pois apontava boas condições financeiras e alimento à vontade. Atualmente, o culto à padronização corporal no Brasil vem gerando resultados drásticos, como transtornos alimentares, que podem levar a intensos problemas de saúde e até mesmo à morte.    A pressão social existente para alcançar o corpo perfeito é perceptível: está evidenciada através de um monopólio de tipo de corpo, sendo muito comum encontrar comerciais, brinquedos, anúncios e programas que mostrem essa aparência, e poucos mostrando outros tipos físicos. Além disso, o bullying contribui para difundir esses ideias de beleza, pressionando ainda mais os indivíduos para se encaixar nos modelos "ideais".     A maior complicação gerada por essas reafirmações do culto corporal são os transtornos alimentares, tais como a anorexia, a bulimia e a vigorexia. Essas doenças são capazes de distorcer a forma como o indivíduo se vê e afeta diretamente a dieta e o psicológico, provocando graves complicações à saúde (afinal, o alimento é o combustível do corpo, e deve ser balanceado para atender todas as nossas necessidades), à mente e até mesmo levar a óbito.     Sendo assim, mudanças são necessárias para resolver o impasse. O combate ao bullying é necessário, para que todos se sintam acolhidos com seu próprio físico, sem ninguém dizer o contrário, sendo assim, o Ministério das Comunicações deve criar panfletos informando sobre como fazer a denúncia, e desencorajando a prática. Iniciativas privadas, por sua vez, podem auxiliar a causa, incluindo todos os tipos corporais em suas campanhas. ONG´s em parceria com o MEC podem criar palestras sobre o tema nas escolas, e as UBS´s ajudarem com projetos de acompanhamento médico, nutricional e psicológico, garantindo mente sã e corpo são.