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Enviada em: 19/08/2017

"Mente saudável em corpo são", era o lema empregado aos habitantes masculinos da Grécia Antiga - berço da apreciação e padronização da beleza estética e intelectual. Entretanto, no Brasil contemporâneo, o culto tem se limitado, em grande escala, a forma corporal, até então adotado, majoritariamente, pela nobreza, mas, ocasionado problemas em todos os setores da sociedade.     O corpo perfeito é apresentado nos meios midiáticos, visando instigar o consumo da trajetória para o enquadramento; portanto, uma pequena parte da população (donos de grandes industrias) está gerando não só economia, mas também um aumento considerável nos casos de depressão, bulimia e anorexia, decorrente desta difícil busca.     Ademais, segundo o grande sociólogo Pierre Bourdieu, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, afinal, sustentar, constantemente, cosméticos, tendências de moda, academia e dietas, por exemplo, é consequência econômica. Desta forma, comumente, as classes menos favorecidas, se sentem inferiores por não conseguirem se adequar no esteriótipo.     Sendo assim, para que se minimizem os impasses gerados na sociedade devido a esta pauta, é preciso que o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (CONAR) faça um aperfeiçoamento legal privando conteúdos coercivos. Alem disso, seria apreciável que o Ministério da Educação (MEC,) proporcionasse palestras lúdicas nas escolas para desmistificar o padrão de beleza e amenizar a divisão de classes.