Materiais:
Enviada em: 20/08/2017

As estátuas e esculturas da Grécia Antiga mostram que, desde esse período, há uma cultuação a corpos com formas bem definidas e musculosas. De forma similar, atualmente, ocorre uma exaltação de um determinado biótipo em detrimento de outros. A glorificação de um certo tipo corporal difícil de ser antigido tem raízes históricas e pode provocar o surgimento de problemas psicológicos.       Esse problema pode ser visto na Idade Média, período em que havia pouca comida para a população e o tipo corporal exaltado era aquele que mostrava mais fartura. Uma vez que o mais difícil era ter muita comida, aqueles que a tinham e eram, assim, mais gorduchos eram vistos com admiração. Dessa forma, percebe-se que o padrão de beleza se molda a partir daquilo que poucos conseguem atingir.        Além disso, o culto à padronização corporal pode levar os indivíduos a desenvolverem doenças como bulimia e anorexia. Parar de comer assim como vomitar o que foi ingerido são meios que algumas pessoas utilizam para se encaixarem no biótipo que a sociedade considera como ideal. Assim, vê-se que a corpolatria traz consequências para a saúde tanto mental quanto física.       Infere-se, portanto, que medidas precisam ser tomadas para que esse problema histórico seja amenizado. A mídia juntamente com a família precisam atuar: a primeira deve apresentar, em programas de televisão e propagandas, diferentes tipos corporais, de forma a não exaltar um demais; a segunda deve começar a prestar atenção em mudanças de comportamento de seus entes em relação a uma preocupação exacerbada com o corpo e, assim, poderá conscientizar a pessoa acerca dos padrões de beleza. Dessa forma, essa situação poderá ser atenuada.