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Enviada em: 20/08/2017

A devoção aos padrões de beleza é um fenômeno presente não somente no Brasil, mas no mundo todo. Esse fato ocorre por causa supervalorização dada principalmente pela mídia. Todos os dias em redes sociais, capas de revistas, novelas e propagandas surgem homens e mulheres exibindo corpos esculturais que, muitas vezes não verdadeiros, mas sim produtos de inúmeras edições de imagem. Muitas pessoas acabam por se envolver nesse tipo do culto a aparência por inúmeras razões, mas as principais são: o excesso de vaidade, problemas com autoestima e por acreditarem que determinado padrão estético as levará ao sucesso, seja ele amoroso ou profissional.           O excesso de vaidade é um problema que atinge muitas pessoas levando-as a cometer excessos para melhorar a própria aparência. Segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, o Brasil é o segundo país que mais faz cirurgias plásticas no mundo. Além disso, é muito comum também a automedicação de anabolizantes e diuréticos por indivíduos que querem alcançar o corpo considerado ideal.         Em contra ponto à vaidade em excesso, inúmeras pessoas sofrem com a falta de autoestima. O fato de não se encaixarem nos padrões idolatrados pela mídia fazem com que elas não aceitem a própria imagem. Isso favorece o surgimento de transtornos alimentares, como a bulimia e anorexia. É necessário muita atenção a esses problemas, pois distúrbios como esses, em casos extremos podem levar a morte caso não sejam tratados a tempo.           A ideia de sucesso apresentada em conteúdos midiáticos levam homens e mulheres a acreditarem que para alcançá-lo, além de bens materiais, é necessário também ter o "corpo ideal". Isso conduz a errôneas perspectivas de que ser bem sucedido tanto no campo amoroso quanto profissional está atrelado a conquista de uma aparência perfeita.       Entende-se, portanto, que a busca pelo corpo perfeito é algo intensamente propagado pela mídia, e que muitas pessoas sofrem nessa busca desenfreada. É importante campanhas de conscientização, organizadas pelo Ministério de Saúde, voltadas para o público em geral, mas especialmente, para jovens e adolescentes que são os mais atingidos por essa tentativa de padronização. É importante que esses indivíduos sejam conscientizados de que uma vida bem sucedida e saudável não depende de padrões. Outro agente importante, é o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) que deve fiscalizar de forma mais assertiva os conteúdos relacionados ao corpo divulgados pelos meios de comunicação em massa. Isso inibiria a difusão de materiais publicitários que ferem a diversidade estética que existe no país.