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Enviada em: 18/08/2017

Com o advento da industrialização, na Revolução Industrial do século XVIII, a indústria da moda começou a se apropriar dos meios de divulgação que criavam um estético perfeito. Atualmente, podemos acompanhar as consequências desse fato e infelizmente nos deparamos com situações de priorização do criacionismo do ser atraente. Sob esse aspecto, é importante compreendermos o real legado que essa problemática impõe à sociedade brasileira.    É importante pontuar, de início, que a supremacia de uma raça sobre a outra contribui, inegavelmente, para o decorrer da questão. Na Alemanha nazista, Hitler pregava a hegemonia da raça ariana, descartando e colocando em prática a exterminação do que aos seus olhos, não era uma raça pura. Nos dias de hoje é comum presenciar atos de segregação racial, onde uma determinada raça se sobrepõe à outra, alegando a predominância como elemento diferenciador de considerações do belo mundial.      É importante pontuar, ainda, que o ato de pensar ou agir diferente afeta ao indivíduo considerado divergente pela população que o cerca. Para o filósofo Durkheim o fato social é todo modo de agir, pensar, dominar e executar de formas similares algum ato que irá gerar uma coerção social a quem não se encaixa nesse padrão estético e corporal. Exemplo disso é a padronização da mulher ideal: branca, loira e dos olhos azuis, fato esse contribuinte para o aparecimento de segregação social, onde as pessoas que não se encaixam nesse padrão se tornam invisíveis para a sociedade.      Destarte, o culto à beleza exacerbada é um agravante ao convívio da sociedade e, como tal, deve ser sanada. Assim, é necessário que a mídia atue na divulgação e formulação de programas de TV voltados para a discussão do tema, visando não só a exemplificação do tema, como também a quebra de estereótipos criados em nossa sociedade. Ademais, cabe à escola programar disciplinas que visem debater o tema em âmbito escolar, buscando também a elaboração de projetos e campanhas de aceitação estética, buscando mostrar que o belo é uma construção social e todos nós devemos respeitar as diferenças. Dessa maneira vamos acompanhar o crescimento de indivíduos formados com valores corretos do que é o criacionismo da “estética ideal”.