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Enviada em: 17/10/2017

Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética. Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que passa por todas as classes sociais e faixas etárias.   O corpo passou a ganhar mais espaço pelos meios midiáticos, que ensinam como ter o corpo perfeito e fazer as melhores dietas e que acabam causando serias doenças, como anemia e bulimia. As fábricas de imagens como o cinema, televisão e publicidade tem dedicado o seu espaço cada vez mais em setores de cosméticos, alimentação e vestuário.   Dados afirmam que o Brasil é o primeiro país no ranking de cirurgias plásticas, essa indústria de fabricação de beleza vem aumentando  cada vez mais, pois a estética perfeita já pode ser vista como uma ditadura. Além disso, para as pessoas que não se encaixam no padrão de beleza brasileiro, surgem novos problemas, como  casos de depressão e baixo auto-estima na sociedade. O bullying também é uma prática muito frequente na vida das pessoas que não seguem o que é transmitido, essa realidade traz prejuízos psicológicos múltiplos.   Em suma, o culto a padronização corporal no Brasil, segue muito estereótipos, visando sempre um corpo perfeito mas nem sempre com saúde. Portanto, é necessário que a escola juntos com os pais promovam palestras para crianças e adolescentes, que aborde o tema, que não há um padrão de beleza único no país, que cada um possui o seu corpo com diferentes curvas. O Estado deve intervir nas  propagandas midiáticas, proibindo usar a beleza corporal para o consumo, e criar novas propagandas que alerte a população, os riscos das doenças que a busca de um corpo perfeito pode trazer. Em síntese, os cuidados com o corpo não deve ser de forma tão intensa, a atenção a saúde e ao seu bem estar deve sempre prevalecer.