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Enviada em: 19/08/2017

Nos dias de hoje as mulheres plus-size não são famosas e as Vênus de Willendorf perderam seu brilho. Isso aconteceu porque a sociedade atual impôs padrões de beleza e as donzelas do Brasil e do mundo se sentem impelidas a corresponderem tais modelos. Essa situação, no entanto, é desastrosa do ponto de vista da saúde e da psicologia e, portanto, precisa ser mudada.   ''Quanto aos homens, não é o que eles são que me interessa, mas sim o que eles podem se tornar''. Essa citação do filósofo Jean Paul Sartre cabe bem na temática padronização da corporal, já que os indivíduos, em sua maioria mulheres, se tornaram irreconhecíveis do ponto de vista dos limites que ultrapassaram para alcançarem o tão sonhado corpo perfeito. Pesquisas apontam, nesse sentido, que 92% das mulheres brasileiras se sentem pressionadas a atingirem a beleza ideal. Esse é um dado alarmante e, portanto, necessita ser diminuído ou mitigado.   O professor Paulo Freire disse que se a educação não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Nessa perspectiva, de acordo com esse célebre estudioso a educação é o ponto de partida para reverter o quadro da idealização do corpo perfeito. Assim, é incutindo na mente de brasileiros na tenra idade sobre as danosas consequências   de quem busca a perfeição, tais como doenças, entre elas a bulimia, a anorexia e a vigorexia, que se chega à melhoria desses números.   Destarte, cabe ao Ministério da Educação a implementação de campanhas e palestras com uma equipe multidisciplinar nas escolas brasileiras, para que se mitigue esse falso padrão. Concomitante a isso, é trabalho das famílias  e dos assistente sociais, nos bairros mais carentes, onde a educação é precária, incentivar a aceitação dos corpos naturais, através da melhoria da autoestima, por meio de atitudes saudáveis, tais como alimentação equilibrada e exercícios físicos rotineiros.