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Enviada em: 19/08/2017

Os gregos, por meio de sua arte durante o período clássico, expressavam em curvas e proporções o padrão de beleza de sua época. Logo, esse padrão veio adquirindo novos contornos através dos séculos até a contemporaneidade, sendo visto muitas vezes em nossa sociedade  ignorando os potenciais riscos, quando se ultrapassa o limite da busca de um corpo saudável pelo corpo idealizado, deturbado pela ótica não só da arte, como também cultura e comportamento.       É notório na mídia, o uso de pessoas com o físico privilegiado, em propagandas, filmes, novelas etc, em detrimento de pessoas comuns. Culturalmente esse tipo de atitude induz a uma padronização pela comunidade, em diferentes gerações, de crianças, jovens e adultos, mostrando uma realidade utópica e desejável. Para o sociólogo Émile Durkheim, os fatores exteriores aos indivíduos podem ser introjetados neles a ponto de mudarem seus hábitos pela coerção social.    Apesar da prática de atividades esportivas e uma alimentação balanceada, ser um comportamento recomendado a fim de evitar doenças como a obesidade, diabetes, colesterol alto, no qual podem acarretar problemas como ataques cardíacos, aumento da glicose e pressão alta, deve ser sempre acompanhada de um profissional da saúde evitando os excessos de suplementação e esforços físicos, executando-os de maneira correta e respeitando a genética individual.       É necessário, portanto, estabelecer o limite entre o corpo e a saúde ideal, sendo o último o mais importante, tendo a família atenta para intervir ao comportamento exagerado de seus membros; os profissionais da saúde ampliando a correta orientação a sociedade; e as agencias reguladoras fiscalizando atentamente as propagandas enganosas que se vinculam em todos meios de comunicação, evitando a influência e o culto dos padrões corporais que podem ser distorcidos pelas pessoas.