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Enviada em: 21/08/2017

A conquista liberdade de expressão foi positiva na era pós-moderna, onde as pessoas conquistaram o direito de fazerem o que quiserem com o corpo sem serem condenadas. Entretanto, a sociedade democrata tornou-se escravas do corpo tentando atingir um padrão imposto pela indústria da beleza, através dos meios de comunicação, acarretando transtornos de imagem e dessocialização.        O culto ao corpo humano tem suas raízes desde o Renascimento, admirando as curvas e um corpo cheio de formas, apresentando vitalidade. Na sociedade atual é visto como belo o corpo esquelético e de músculos bem delimitados, esquecendo-se do principal que é a saúde. Logo, deparamos com pessoas obcecadas com a aparência, que recorrem a inúmeros tratamentos e recursos inviáveis para atingir o inatingível, com uma sociedade doente e coberta de transtornos de imagem.        Além dos transtornos de imagem causados por essa obsessão, a dessocialização é outro ponto preocupante e recorrente. O indivíduo que não se adapta a realidade, ou não consegue atingir os padrões “fantasmas” se exclui ou é excluídos pela polução, ocasionando outros problemas de saúde principalmente a depressão.        Contudo, é imprescindível mudanças de cunho urgente a cerca da problemática. Cabe ao Ministério da Saúde das instituições de educação a vinculação de congressos, palestras, fóruns de discussão e propagandas em meios de comunicação, buscando a conscientização sobre o que é realmente saudável, quebrando os paradigmas sobre o padrão corporal estabelecido. É necessária, também, a fiscalização das propagandas das instituições de beleza, de maneira que não induzem a um padrão de beleza ideal, apenas com aquilo que deixe a pessoa satisfeita com seu corpo.