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Enviada em: 19/08/2017

A UTOPIA DA PERFEIÇÃO      O livro Dezesseis, de Rachel Vincent, retrata um mundo em que todos têm a mesma aparência, e os que não seguem os paradigmas é visto pela sociedade como defeituosos. Nesse sentido, a padronização de beleza criada pela autora não é diferente da realidade Brasileira, visto que o país é o primeiro do ranking que mais realiza cirurgia referente a estética.     Na sociedade contemporânea, a mídia tem grande influência sobre o assunto relacionado a beleza, através dos meios de comunicação, delineia o chamado "corpo e rosto perficiente". Contudo, o indivíduo acaba se tornando escravo da indústria da beleza e consequentemente uma cobrança maior a si mesmo para atingir o padrão de beleza imposto pela mídia. Com isso, prejudicando-se tanto psicologicamente como fisicamente, é o caso das doenças como bulimia e anorexia, tais são distúrbios alimentares, uma vez que não trato pode levar a morte.       Atualmente no Brasil, é pregado um padrão de beleza no qual são poucos que se enquadram, e por conseguinte o restante acaba vivenciando episódios de preconceito. Numa pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), foi apontado que 38,5% dos casos de bullying é por conta da aparência física, principalmente crianças e adolescentes obesos. Podemos perceber que os procedimentos relativo a estéticas estão ligado não só com o bem estar da pessoa, mas também com a preocupação de se encaixar no padrão em consonância com o medo de sofrer rejeição dos outros indivíduos.        Diante dos argumentos supracitados, a mídia poderia promover campanha informativas, para incentivar as pessoas a amar o corpo como é e informar as consequências dos precedimentos estéticos. Aliado aos meios informativos a escola tem que difundir com os alunos sobre a diferença de cada um, e ensinar que todos são iguais depende da aparência. Por fim, a família tem que estar junto com a escola para debater com os seus filhos o ato de praticar o bullying.