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Enviada em: 21/08/2017

No filme norte americano ''O mínimo para viver'' a jovem Ellen, de 20 anos está lidando com uma problemática que afeta muitos jovens: a anorexia. O longa metragem busca evidenciar um tema que beira o tabu e vitimiza muitos jovens e adultos em busca do inalcançável padrão de beleza. Logo, é notório que não é por acaso que a história do filme têm uma referência real, visto que é crescente o número de homens e mulheres vítimas de transtornos alimentares em busca do esteriótipo estimado pela sociedade.    É perceptível que a mídia exerce forte influência sobre o indivíduo, o qual sempre busca seguir aquilo que lhe é designado. Além disso, jovens que não possuem o corpo das belas moças e rapazes das propagandas de TV, sentem-se oprimidos e excluídos socialmente. Por consequência, começam a utilizar inibidores de apetite, laxantes, vômitos auto induzidos, prática excessiva de exercícios físicos e sem perceberem se tornam escravos de doenças como anorexia e bulimia.    Ademais, a anorexia é caracterizada pela intensa perda de peso decorrente da dieta extremamente rígida, já a bulimia o indivíduo ingere uma quantidade excessiva de alimento e posteriormente busca métodos compensatórios que o livre da culpa de ter se alimentado demasiadamente. Esses transtornos se distinguem apenas no significado, porém as causas e consequências são as mesmas. Visando o corpo perfeito muitos prejudicam sua saúde que em alguns casos pode levar ao óbito.    É notório, portanto, que a busca incessável pelo corpo perfeito têm levado muitos jovens a perder a saúde e a esperança pela vida. Visando isso, a escola deve realizar palestras e projetos a fim de ilustrar a realidade dos transtornos alimentares; exposição pela mídia de casos de anorexia e bulimia em novelas, filmes e séries com o objetivo de alertar os telespectadores sobre as consequências  que essas doenças podem lhe trazer; como também projetos organizados por ONG's com a finalidade de mostrar aos cidadãos que assim como o Brasil é um país miscigenado cheio de cores e formas não existe, portanto, apenas um padrão de beleza a ser seguido.