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Enviada em: 19/08/2017

Desde a Grécia antiga a valorização do corpo era extremamente ligada a sabedoria e mente sã.De acordo com Aristóteles,o fim último de todas as ações humanas é a felicidade. Na contemporaneidade, a busca por essa felicidade tem estado diretamente relacionada,a uma perfeição estética pré-estabelecida. Essa relação,no entanto,pode ser prejudicial aos indivíduos e a todo o conjunto social,á medida que a mídia e a industria de beleza ratificam padrões que induzem comportamentos doentios.   Nesse sentido devesse ressaltar que com o surgimento da mídia,houve uma imposição de uma padronagem estética. Infere-se pesos ideais,tendo como perspectiva as modelos mais famosas do mundo,sendo assim, essa padronização de beleza acaba virando o espelho de uma sociedade. Em causa disso, o Brasil é o país que mais faz cirurgias plásticas para fins estéticos no mundo,dentre elas está me primeiro lugar a lipoaspiração,ultrapassando os Estados Unidos segundo fonte do Jornal Globo News.   Em vista disso, é necessário mencionar que a industria da beleza perpetua a noção de que a admiração se dá pela aparência,dado que o Brasil é o maior adepto de cirurgias por estética e um dos maiores consumidores de cosméticos no mundo. Ainda há o incentivo a meios mais agressivos para o alcance da "beleza",que acaba por acentuar transtornos como anorexia e bulimia, que prejudicam o bem-estar individual e social.   Nota-se,pois,a necessidade de combate aos padrões de beleza e seus impactos. Tal combate pode se dar por meio da ação de ONGs que visem à ampliação da representatividade nos veículos midiáticos;de propaganda governamental com o intuito de promover a aceitação corporal;além do incentivo ao acompanhamento psicológico para a realização de cirurgias estéticas extremas. Afinal,a sociedade só alcançará a felicidade aristotélica quando cada individuo estiver livre de amarras culturais antiquadas para ser como quiser.