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Enviada em: 21/08/2017

De um lado o desejo em ser parecido ou ter determinados objetos usados por pessoas famosas, do outro, cidadãos recorrendo a cirurgias plásticas para assim conseguir se adequar as tendências adotadas como método de distinção de determinado grupo. As quais são estabelecidas pelas campanhas de publicidade, que também incentivam o consumismo.         Em 2015, o Brasil passou a ser o segundo pais em que mais se faz cirurgias plásticas, segundo os dados da sociedade de sociedade internacional de cirurgias plásticas e estética. O que deixa claro que há algo errado, onde as pessoas acabam não aceitando seu corpo e acaba recorrendo a mudanças. Algo que feito com os devidos acompanhamentos médicos pode trazer benefícios como o aumento na autoestima, mas caso o procedimento não fique como o pretendido, pode levar até mesmo o paciente a depressão.        Tal fato vai de encontro ao pensamento do filósofo Jean-Jacques Rousseau, ao dizer “O homem nasce livre e por toda parte se encontra acorrentado”. O que parece fazer alusão as pessoas que precisam mudar seja traços físicos ou o modo de vestir, para ser aceita em grupos específicos e também para não ser julgada na sociedade, muitas vezes padronizada.        Logo, é mais que necessário um grande incentivo por parte do Ministério da educação em conjunto com as escolas, desenvolver projetos onde haja trabalhos coletivos que levem as crianças a serem felizes como são, impedindo bulling e qualquer outra forma que faça o aluno a não se aceitar. Assim como a escola deve levar tais trabalhos aos pais dos pequenos, por meio de palestras, além da mídia atuar na diversificação e não na padronização, criando a longo prazo um sentimento de amor próprio por ser diferente, entre seus telespectadores.