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Enviada em: 20/08/2017

O número de pessoas em busca do "corpo perfeito" está cada vez maior. No Brasil, o debate sobre os padrões estéticos representa uma questão que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculação e o de campanhas publicitárias voltadas a sociedade em geral, pois, do contrário, todos podem ser prejudicados com consequências físicas, psicológicas e emocionais.   Em primeiro lugar, nota-se que em uma sociedade de consumo que "vende" modelos inatingíveis através da mídia, é natural que ocorram danos físicos para se obter o corpo perfeito com perigosas cirurgias que em alguns casos acabam levando o paciente a morte. O custo para o tratamento  do corpo inatingível é alto, porém a imagem corporal para algumas pessoas é mais importante que o aumento de dívidas e a própria saúde.    Em segundo lugar, observa-se que a padronização do corpo é um estímulo ao consumismo  e os não-padronizados sofrem com preconceito por não conseguir alcançar o ideal inatingível. Há casos de pessoas que prefere se isolar da sociedade e logo depois se sentem frustados e, com baixo alto-estima. Com isso, muitos acabam adoecendo com distúrbios alimentares e depressão por se sentir excluído de círculos de amizade, o que prejudica o desenvolvimento psicológico e emocional quando se trata de crianças e adolescentes. Contudo, o problema está longe de ser solucionado, pois as ongs e o governo pouco pressionam a mídia a respeito desse assunto.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Em decorrência disso, cabe as ongs pressionar a mídia para conscientizar a sociedade a respeito dos males que trazem a obsessão pelo corpo perfeito que a própria mídia impôs, assim deve acabar com a estereotipação . Além disso, o Estado deve também pressionar esse meios de comunicação através de leis, na união da família com a escola para que crianças e adolescentes entendam que podem viver de maneira sudável.