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Enviada em: 20/08/2017

Com o surgimento da moda no século XV, a estética corporal passou por diversas mudanças, tendo sua origem em padrões de corpos mais robustos chegando, ultimamente, nos delgados. Desde o renascimento cultural europeu, modelos de beleza têm sido impostos em uma população cada vez mais frágil e alienada ao consumismo.  Assim, o culto ao corpo tornou-se um problema que, aos poucos, aumenta seu número de vítimas.    Em primeira análise, os indivíduos mais vulneráveis, em alguns casos, fazem uso de anabolizantes. Com a procura de conseguir um corpo perfeito e de maneira rápida para conquistar a sua aceitação pessoal perante a normas introduzidas pela sociedade, certas pessoas fazem o uso dessas drogas nocivas ao corpo. Essa atitude é inadmissível, uma vez que, ao utilizar essas substâncias, o fígado e outros órgãos ficam sobrecarregados, o que gera a morte dessas células, especialmente, a dos hepatócitos, levando a uma falência hepática. Dessa forma, outras funções do fígado, como a desintoxicação corporal, passam a ter uma menor eficiência, podendo causar sequelas irreversíveis ou, até mesmo, o óbito do paciente.   Outrossim, ainda há a busca por cirurgias plásticas para entrar no padrão estético imposto. Segundo a Isaps, mesmo com uma queda no número de cirurgias plásticas, o Brasil continua sendo o segundo país onde mais acontecem esses procedimentos. Muitos brasileiros, influenciados pela mídia que só transmite corpos esbeltos, arriscam suas vidas nessas operações, tornando-se perceptível que existe uma fixação na aquisição do esteriótipo de beleza em detrimento da saúde. Assim, por serem processos caros, alguns indivíduos fazem em clínicas clandestinas, o que aumenta a possibilidade de provocar amputações de membros e septcemia, visto que não se tem uma fiscalização adequada do local e de sua higiene.    Portanto, o culto à beleza produz uma sociedade escrava de ações agressivos ao corpo. A Conar deve proibir propagandas que apresentem apenas o padrão enraizado na sociedade e patrocinar as que mostrem as diferentes formas de pessoas, para que se quebre o esteriótipo de beleza, permitindo que a população perceba que não existe apenas o corpo delgado como algo belo.  As escolas e universidades devem providenciar psicólogos e nutricionistas para os alunos, principalmente, para os que sofrem de distúrbios alimentares. Essa atitude permitiria sanar, aos poucos, os casos de depressão, anorexia e bulimia, já que grande parte desses estudantes não possuem condições financeiras para pagar tais profissionais, evitando uma possível escravização pela estética.