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Enviada em: 21/08/2017

A sociedade brasileira passa por grandes dificuldade em vários setores sociais. Mas o modo que agimos e pensamos justifica o porquê dessa situação. Com a Globalização e os grandes veículos midiáticos, passamos a adotar outros valores e maneiras de ver o mundo. Dentre esses costumes, passamos a cultuar um corpo idealizado pela Indústria Cultural, que, além de modificar nossos princípios, traz danos extremamente perigosos ao psicológico de quem busca esse padrão corporal.    Platão, na Alegoria da Caverna, afirmou que o homem olhava para a realidade  visível e aparente e não para a essência da verdade. Ao analisarmos o modo que as pessoas buscam o corpo ideal, vemos que, na maioria dos casos, o pensamento só está para o exterior, mas não para o verdadeiro corpo saudável. Consequência disso, o uso de esteroides e anabolizantes só aumentam, pois os resultados rápidos e aparentes são mais buscados.    As pressões sociais colaboram, e muito, para a padronização de um corpo ideal. O fato social de Émile Durkheim, diz que há coerção nos modos de agir e pensar do indivíduo em sociedade. Com a indústria, mídia e culturas de massa, o cidadão se sente obrigado a possuir o corpo perfeito e, consequentemente, comete loucuras, como parar de comer, realizar dietas problemáticas e em casos que não é alcançado o objetivo podem adquirir depressão.     É imprescindível, portanto, que haja uma mudança nos valores da cultura brasileira em relação ao culto do corpo ideal. É necessário que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Saúde, realize campanhas, através de propagandas em outdoors e na televisão, sobre a importância da busca de um corpo saudável em contrapartida à um corpo idealizado, com o objetivo de quebrar o paradigma de um corpo perfeito. Juntamente, faz-se necessário que as escolas realizem trabalhos, utilizando a biologia e filosofia, sobre a busca do corpo ideal, com o objetivo dos cidadãos do futuro não olharem só para o exterior e visual, mas no interior e essencial.