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Enviada em: 20/08/2017

A imagem corporal do indivíduo é sua representação interna que se baseia na busca de uma padrão de beleza institucionalizados pelos meios de comunicação em massa. Contudo, os padrões impostos pela mídia são modificados com grande frequência, levando as pessoas á ultrapassar os limites do próprio corpo, além disso, há as empresas que vêm com isso uma forma de gerar lucros.    Primeiramente vale pontuar que, para acompanhar a padronização corporal brasileira, as pessoas estão ultrapassando os limites da estética, e da saúde em busca de ter um corpo perfeito ou ser tão belo quando aqueles que eles vêm na televisão ou em revista. Uma pesquisa realizada pela plataforma de comércio eletrônico Groupon, diz que cerca de 87% dos brasileiros estão insatisfeitos com o seu corpo, e recorreriam a intervenções cirúrgicas. Através disso, na maioria dos casos aqueles que não consegue atingir esse padrão, acabam desenvolvendo doenças ou problemas psíquicos.    Vale pontuar também que, as empresas de olho em tudo isso, vê essa busca desenfreada pela perfeição como um meio de adquirir capital. Com isso as mesmas investem em produtos que garantam resultados, em pouco tempo de uso. Através disso, as pessoas achando que esse é o melhor jeito de chegar ao corpo ideal, adquire esse produto sem nenhum conhecimento prévio e ajuda a aumentar a estimativa da revista Gazeta do Povo, onde diz que cerca de 27 mil pessoas por ano no Brasil, não intoxicadas por uso indevido de remédios para emagrecer.     Considerando processos de exclusão que vitimizam pessoas por suas mais variadas formas corporais, portanto, Parâmetros Curriculares Nacionais poderiam incluir em séries de Ensino Fundamental II disciplinas introdutórias a noções de Direito, Filosofia e Sociologia, ludicamente adaptadas às faixas etárias, proporcionando condições de crescimento ético e humanitário eficaz, além de maior fiscalização pela ANVISA, a respeito dos medicamentos disponibilizados sem receita médica.