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Enviada em: 21/08/2017

Problemas psicológicos e possibilidade de hipertrofia muscular, são essas os principais pontos negativos do culto à padronização corporal no Brasil. O Brasil é reconhecido pela ONU pelas políticas de incentivo à pratica de esportes e alimentação saudável, como por exemplo a criação de academias públicas. Entretanto, segundo dados do Ministério da Saúde, o brasil apresenta elevados índices de pessoas que sofrem com hipertrofia muscular, distúrbios alimentares e frustração psicológica. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fatos históricos que contribuíram para o agravamento desse problema.      Durante o século XX, houve uma disputa política e ideológica, denominada de Guerra Fria. O conflito ocorreu entre a antiga União Soviética, socialista e os Estados Unidos, capitalista. Esse bloco venceu e me razão desse acontecimento, nota-se o aumento exponencial do fluxo de mercadorias e informações. Em consequência disso, ocorre a padronização de bens de consumo, valores e pensamentos. Um dos principais influenciadores dos novos padrões de beleza é a mídia. Ela consegue reproduzir as novas tendências do mundo capitalista provocando mudanças radicais nos corpos das pessoas.    Sob esse aspecto, convém analisarmos os argumentos de um crítico sobre o assunto. Émile Durkheim foi um dos maiores sociólogos do século XX e fundador do conceito de Patologia Social. Segundo ele, a definição de sua teoria significa ausência de regras, valores ou políticas públicas que contribuem para o agravamento das desarmonias sociais, como é o caso das mudanças corporais e suicídios. Transpondo sua visão para a sociedade brasileira atual, podemos inferir que o excesso de atividades ao culto corpo são, de fato, patologias sociais. Nesse sentido, é necessário engajarmos soluções para esse problema.       O governo federal deve homologar emendas à Constituição com o objetivo de construir academias ao ar livre com educadores físicos com o objetivo de proporcionar ao público o direito de executar atividades físicas gratuitas e de boa qualidade. As ONGs devem apresentar palestras gratuitas nas escolas e universidades com o auxílio de profissionais capacitados com objetivo de conscientizar o público sobre os malefícios do excesso de atividades físicas e os benefícios de uma boa alimentação.