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Enviada em: 20/08/2017

Atenienses nunca mais A busca incessante pelo corpo perfeito remonta à Antiguidade e, também, fica cada vez mais acentuada na atualidade. Esse fenômeno, conhecido como corpolatria, é resultado de uma sociedade narcisista e altamente influenciável pela mídia que, por sua vez, impõe um rígido padrão de beleza e aceitação social. Tal padrão funciona como uma ferramenta de discriminação social e pode gerar riscos à saúde, o que justifica, portanto, a necessidade de repensar os limites da vaidade no Brasil.  Desde a Grécia Antiga, o culto ao corpo tornou-se uma questão tão importante que originou até uma competição grandiosa: os Jogos Olímpicos de Atenas. Nessa competição, o vigor físico e a perfeição corporal tornaram-se critérios de beleza, da mesma forma que, no mundo contemporâneo, essas características são usadas como sinônimos de “status” e, até mesmo, vantagem profissional. Entretanto, marcas famosas como a C&A já começaram a promover a beleza como diversificada, com propagandas apresentando modelos fora dos padrões impostos de magreza e altura ,a marca de roupas tenta mostrar ao público que a beleza não é padronizada.   Contudo, é grande o número de propagandas que oferecem um modo rápido e fácil para atingir o “corpo perfeito”. Os jovens são o alvo principal devido à suscetibilidade que apresentam, por estarem começando a socializar. As imposições da sociedade, que dobram a busca pela beleza e oprime os que não se encaixam nesse padrão tem além de consequências físicas causadas por procedimentos irregulares e dietas sem acompanhamento, também  consequências psicológicas como depressão e ansiedade, o que pode levar ate ao suicídio.   Portanto, medidas são necessárias para solucionar esse problema social. O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) deverá regular propagandas que incitem a adoção de padrões estéticos com maior rigidez, promovendo a diversidade de aparências e levando o publico a rever se os padrões hoje empregados são realmente necessários. O Ministério da Educação, aliado as escolas da rede pública e privada, deverá realizar palestras educativas, ministradas por professores e educadores, que abordem o tema de forma ampla, para que a criança aprenda desde cedo as diferentes formas de beleza existentes em nosso país. Posto isso, será possível mitigar a busca desmedida e exacerbada pela perfeição corporal, e colocar a saúde do individuo acima dos padrões impostos.