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Enviada em: 21/08/2017

Na grécia antiga, o culto ao corpo masculino era evidente pois representava a força,a virilidade e a invencibilidade dos gregos nos esportes. Com a chegada da idade média ,a igreja atua de maneira mais efetiva no pensamento filosófico e o corpo perde o esteriótipo antes adotado e passa a ser reverenciado de maneira diferente, como no renascimento, com o Homem Vitruviano de Leonado Da Vinci. Hoje, o Brasil ocupa o topo do ranking no que diz respeito à cirurgias plásticas ligadas a estética,na qual as mulheres são as que mais mudam sua estrutura física em busca de um padrão idealizado,muitas vezes , pela mídia. Desse modo,percebe-se que o corpo humano sempre foi alvo de adoração mas o excesso da uniformização corporal pode trazer diversos distúrbios à sociedade.  Nos anos 30,com o regime do totalitarismo, o corpo físico era utilizado como instrumento político. Com isso,um lado positivo era o incentivo da prática de exercícios físicos que consequentemente melhoraria a saúde das pessoas,mas por outro lado promovia um padrão de forma corporal. Ademais, havia também a ideia da eugenia trazida pelos pensamentos nazistas em que uma população mais branca seria uma população mais adiantada.Infelizmente esses ideais permeiam até hoje,a exemplo da Índia onde mulheres fazem clareamento na pele em busca do padrão Hollywoodiano de loiras,altas e magras.    Outrossim, a mídia é um importante vinculador de padrões estéticos no Brasil ao reforçar a imagem de que os artistas principais são os de corpos musculosos e esculturais em oposição aos humoristas que estão sempre acima do peso e que isso faz parte do papel de ser engraçado. Salienta-se ainda que há uma distorção do que realmente é a boa forma . Ao invés da saúde ser evidenciada e melhor trabalhada pelas revistas e indústrias cosmética e farmacêutica a beleza física e externa passa a ser o que importa. Cria assim,uma juventude paranóica que faz de tudo para se enquadrar aos padrões acarretando doenças psicossosiais como distúrbios alimentares e grandes afastamentos do trabalho para recuperação das diversas interveções cirúrgicas - cirurgias estas que acabaram virando um tipo de indústria da beleza.   Torna-se evidente,portanto,que a devoção ao corpo humano sempre esteve presente nas sociedades,mas com o passar do tempo a saúde foi se tornando desprezível em relação ao que pode ser feito em busca de um ideal criado pelas indústrias da beleza. Nesse contexto faz-se necessária uma mudança no que diz respeito ao marketing usado pela mídia que pode incentivar a aceitação às diferenças e fomentar as práticas físicas em prol da saúde e longevidade. Os CRMs também podem monitorar mais os médicos e desestimular cirurgias plásticas desnecessárias.